Anthony Garotinho é denunciado por formação de quadrilha (Redação Época)
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta quinta-feira (29) o ex-governador do Rio Anthony Garotinho e mais 15 pessoas por formação de quadrilha. O grupo, segundo o MPF, formava uma organização criminosa que usava a estrutura da Polícia Civil do Rio de Janeiro para praticar lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção.
Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal prendeu o deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Álvaro Lins, também suspeito de participação no grupo. Ele é suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção passiva, formação de quadrilha armada e facilitação ao contrabando. Durante a Operação Segurança Pública S/A, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis do ex-governador no Rio e em Campos, cidade de Garotinho, no norte do estado. De acordo com a PF, o Tribunal Regional Federal expediu sete mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. Um dos objetivos da operação é apreender documentos ligados à lavagem de dinheiro.
A Operação Segurança Pública S/A é uma continuidade de outra operação da PF, a Gladiador, realizada em 2006. Na época, 28 bingos cariocas foram fechados e 4.800 máquinas caça-níqueis apreendidas. A PF também cumpre um mandado de prisão para o ex-chefe de Polícia Civil Ricardo Hallak. Os policiais também devem prender o ex-inspetor de polícia Hélio Machado da Conceição, o Helinho. Ele foi solto na semana passada, depois de permanecer quase dois anos preso por causa da Operação Gladiador.
Álvaro Lins comandou a Polícia Civil do Rio nos governos de Garotinho e da mulher dele, Rosinha. O deputado é investigado desde 2006 por suspeita de ter dar proteção aos contraventores Rogério Andrade e Fernando Iggnácio, quando estou a guerra pelo controle de caça-níqueis no estado. Quando fazia campanha para deputado, Lins foi acusado de usar irregularmente para fins políticos carros oficiais, armas e agentes do Estado para sua segurança. Também pairaram suspeitas de compra de votos em troca de contratação dos excedentes aprovados em concurso da Polícia Civil. Lins foi levado para a sede da PF, no Centro do Rio. Seu advogado, Harrina Araújo, disse que o deputado permanecia tranqüilo pois tinha certeza de sua inocência. O advogado não deu detalhes sobre o mandado de prisão contra seu cliente. Informou apenas que a polícia apreendeu documentos e um celular na casa do deputado, em Copacabana.
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domingo, 14 de junho de 2009
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